Tipo de anestesia: Geralmente a anestesia é peridural, podendo ser utilizada a geral.
Tempo de internação: Geralmente 24 horas, dependendo da recuperação e da orientação do médico.
Pós-operatório: O paciente fica com o dreno abdominal por alguns dias e que será retirado conforme a orientação do seu médico. Deve-se evitar esforços e manter-se em uma postura curvada por até 15 dias, para evitar tensão na cicatriz. Exercícios físicos devem ser evitados por no mínimo 1,5 mês. Deve-se usar uma cinta elástica por ao menos 1,5 mês, ou pelo período estipulado pelo médico. A cicatriz costuma ficar avermelhada por alguns meses, tendendo a clarear entre 6 meses e um ano, dependendo do tipo de pele e genética do paciente.
Complicações: Dentre as complicações possíveis, mas infreqüentes, podem ser citados: hematoma, seroma, infecção, sofrimento da pele, deiscência (abertura da sutura) e problemas anestésicos. Entretanto, quando a indicação da cirurgia é precisa, a técnica cirúrgica bem executada, os cuidados pré e pós-operatórios seguidos, as complicações são raras. Por serem as complicações mais frequentes em paciente fumantes, estes devem abster-se do cigarro por um mês antes da cirurgia, para minimizar os riscos.
Resultado Definitivo: O resultado definitivo da dermolipectomia é atingido após 6 meses da cirurgia, período necessário para a acomodação dos tecidos e amadurecimento da cicatriz.
Sendo uma cirurgia que retira determinada quantidade de pele e gordura, evidentemente haverá uma redução no peso corporal, que varia de acordo com o volume do abdome de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções que o abdome manterá com o restante do tronco e os membros. Paradoxalmente, os abdomes que apresentam melhores resultados estéticos são justamente aqueles em que se fazem as menores retiradas. Assim é que a maioria das mulheres apresentam certa “flacidez” do abdome após 1 ou vários partos, com predominância de pele sobre a quantidade de gordura localizada na região. Estes casos nos permitem excelentes resultados. Em outros casos, em que o paciente está com o peso acima do normal, o resultado também será compensatório e proporcional ao restante do corpo; entretanto, vale a pena lembrar que “excesso de gordura” em outras regiões vizinhas do abdome ainda existirá, o que nos leva a aconselhar àquelas que assim se apresentem a prosseguir com um tratamento clínico, para equilibrar as diversas partes entre si.
A cicatriz resultante de uma dermolipectomia abdominal localiza-se horizontalmente logo acima da implantação dos pelos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, dependendo do volume do abdome a ser corrigido. Esta cicatriz é planejada para ficar escondida sob as roupas de banho (há casos, mesmo em que a própria “tanga” poderá ser usada), e infalivelmente passará por vários períodos de evolução até o amadurecimento.
Nos primeiros meses, o abdome apresenta uma insensibilidade relativa, além de estar sujeito a períodos de “inchaço”, que regride espontaneamente. Nesta fase, poderá ficar com aspecto de “esticado” ou “plano”. Com o decorrer dos meses, tendo-se iniciado os exercícios orientados para modelagem, vai-se gradativamente atingindo o resultado definitivo. Nunca se deve considerar como definitivo qualquer resultado, antes de 6 meses de pós-operatórios.
Não. O seu próprio umbigo será reinserido e, se necessário, remodelado. Deve-se levar em conta que, circundando o umbigo existirá uma cicatriz que sofrerá a mesma evolução da cicatriz inferior (descrita no item anterior).
Nem sempre. Isto depende do seu tipo de tronco (conjunto tórax + abdome). Se ele for do tipo curto, dificilmente será corrigido. Sendo do tipo longo, o resultado será mais favorável. Também tem grande importância, sob este aspecto, a espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste o corpo. A abdominoplastia visa a retirada da pele e da flacidez, não da gordura.
Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que na nova gestação seu peso seja controlado por aquele especialista. Aconselhamos entretanto, que tenha todos os filhos programados antes de se submeter a uma dermolipectomia abdominal.
Não. Certo risco operatório, além de apresentam inconvenientes como dores e resultados Uma abdominoplastia de evolução normal não deve apresentar dor. O que existe é um grande equívoco por parte de certas pacientes, que são operadas simultaneamente de cirurgias ginecológicas associadas à dermolipectomia abdominal e relatam por isso, dores pós-operatórias. Nem todos os cirurgiões costumam recomendar esta associação de cirurgias, por constituírem resultados menos favoráveis.
Raramente a cirurgia de dermolipectomia abdominal traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia simultaneamente a outras. O perigo não é maior nem menor que uma viagem de avião ou de automóvel, ou mesmo o simples atravessar de uma rua.
Anestesia geral ou peridural mais sedação.
Em média 3 horas.
Geralmente 24h de internação.
Sim. O dreno permanece pôr 3 a 10 dias, dependendo da quantidade de secreção drenada.
Do 7° ao 15° dia.
Geralmente após 2 dias ou após a retirada do dreno.
Não se deve esquecer que, até que se consiga atingir o resultado almejado, diversas fases são características deste tipo de cirurgia. Assim é que, no item 2, esclarecemos sobre a evolução cicatricial. No item 3 respondemos sobre a evolução da forma do abdome, bem como a sensibilidade, consistência, etc. Entretanto, poderá lhe ocorrer alguma preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado final antes do tempo previsto”. Seja paciente pois seu organismo se encarregará de dissipar todos os pequenos transtornos intermediários que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma de suas amigas que não se furtará à observação: “//SERÁ QUE ISTO VAI DESAPARECER MESMO?//” – É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser a nós transmitida. Daremos os esclarecimentos necessários, para sua tranqüilidade.
Sim. É muito freqüente a associação da abdominoplastia à mamoplastia redutora, mamoplastia de aumento ou lipoaspiração. A possibilidade de associar mais de duas cirurgias plásticas será avaliada pelo cirurgião, tendo em vista a extensão destas cirurgias.
Não é recomendado! No momento da cesárea a paciente encontra-se inchada e pouco acima do peso. Para um melhor resultado, a paciente deverá estar desinchada e no peso ideal, pois sobrará mais pele a ser retirada e não correrá risco de voltar a flacidez no caso de emagrecimento. Além disso, o risco de trombose a infecção é maior na associação de cirurgia ginecológica e plástica. Outro motivo para a não associação seria o pós-operatório desconfortável para a mãe, que teria que recuperar de uma cirurgia plástica e amamentar ao mesmo tempo.
O ideal seria depois de 6 meses, pois a paciente já estaria no peso normal, parando de amamentar, o que facilitaria para uma melhor recuperação e um resultado mais adequado.
A dermolipectomia abdominal retira a cicatriz da cesárea, logo a paciente fica com apenas uma cicatriz depois da cirurgia
Depois da abdominoplastia (dermolipectomia abdominal), é comum uma alteração da sensibilidade abdominal, principalmente abaixo do umbigo, que costuma retornar aos poucos com o passar dos meses. Esta alteração de sensibilidade também é comum depois da cesárea. As estrias que tenho no abdome vão melhorar? Pode haver uma melhora nas estrias localizadas abaixo do umbigo, onde a pele será retirada.As estrias da pele acima do umbigo ficam menos visíveis quando a pele é esticada.
A mini-abdominoplastia é uma cirurgia que retira menos pele que a abdominoplastia clássica. Como a retirada de pele é menor, a cicatriz também será. Está indicada apenas para pacientes com mínimo excesso de pele abaixo do umbigo e pouca flacidez abdominal.