Tipo de anestesia: Peridural com sedação ou geral.
Tempo de internação: Varia de 12h (Day hospital) a 24 horas, dependendo do tamanho da lipoaspiração.
Pós-operatório: Geralmente há edema (inchaço) e equimoses (manchas roxas), que resolvem em 21 dias na maioria dos casos.
Durante o 1º mês depois da Lipoaspiração o paciente apresenta notável melhora do edema, quando então passa a notar endurecimento na área operada, decorrente da cicatrização interna. Este endurecimento melhora progressivamente durante o 2o e 3o meses, época na qual ocorre uma maior retração da pele. Uma cinta elástica deve ser usada por 1,5 mês e é indicada drenagem linfática.
Complicações: São raras as complicações em lipoaspiração, porém podem ser citadas: hematoma, seroma, irregularidades, infecção, trombose, acidentes durante a cirurgia e problemas anestésicos.
Resultado Definitivo: O resultado definitivo da Lipoaspiração se dá após 6 meses, porém chega-se a 80% aos 4 meses.
Pacientes com gordura localizada, que estejam no peso ideal ou próximo dele, pois a lipoaspiração é feita para modelar a silhueta corporal e não para emagrecer.
Pacientes jovens, de pele elástica, visto que a lipoaspiração não retira pele e a presença de sobra de pele após a cirurgia dependerá da capacidade de retração da pele.
A lipoaspiração é feita para a retirada de gordura localizada e pode ser realizada em locais de acúmulo natural de gordura, como abdômen, flanco, dorso, pernas, braços e face. Não se faz lipoaspiração em regiões de articulação, como cotovelos, tornozelo e parte posterior dos joelhos.
As cicatrizes da Lipoaspiração são muito pequenas, de 5 a 10mm, e são colocadas em áreas escondidas, como sob a marca do biquíni, dentro do umbigo ou no sulco mamário. Geralmente ficam de boa qualidade, sendo pouco notadas.
Depende da extensão da área lipoaspirada e da quantidade de gordura a ser retirada. Pode durar desde uma até cinco horas.
Pode ser de 12h ou 24h, dependendo do tamanho da cirurgia.
A cinta compressiva deve ser usada por um mês e meio após a cirurgia.
O limiar de dor de cada paciente é muito variável. A sensação mais comumente referida é a de desconforto pelo inchaço e dor quando pressionada a área operada, mas facilmente tratada através de analgésicos simples que serão receitados.
Quando a cânula de lipoaspiração aspira a gordura, ela raspa em pequenos nervos que dão a sensibilidade na região. Logo, há uma alteração da sensibilidade local devido ao trauma depois da lipoaspiração ou lipoescultura, que tende a retornar gradativamente com o tempo.
O paciente sai da sala de cirurgia já com um novo perfil, porém este está obscurecido pelo edema (inchaço). O edema e a equimose (roxidão) são mais intensos durante as primeiras três semanas, com resolução paulatina. Um edema residual é mantido até por volta do quarto mês. No final do primeiro mês, quando começa a haver uma melhor absorção do edema, é comum o surgimento de áreas endurecidas e nodulações, devidas à fibrose (cicatrização interna). Essas endurações serão geralmente dissolvidas do segundo ao quarto mês. A retração da pele ocorre do terceiro ao sexto mês depois da Lipoaspiração e sua intensidade depende da qualidade da pele.
Os pontos são retirados dos 7 aos 14 dias pós-operatórios.
Após o sexto mês pós-operatório, quando as cicatrizes estão maduras.
As atividades poderão ser retomadas assim que o desconforto tiver cedido. Para atividades profissionais geralmente 7 a 14 dias. As atividades físicas levam mais tempo para o retorno. No caso de lipoaspirações de pequeno porte (menos de 1litro), a recuperação é mais rápida, podendo ser o retorno às atividades diárias quase que imediato. Exercícios devem esperar.
Depende do tamanho da Lipoaspiração, podendo demorar de um a dois meses.
Algumas complicações possíveis são o hematoma, o seroma (acumulo se soro), a infecção, a trombose. Todas elas são raras, principalmente se a lipoaspiração tiver sido realizada por um membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Tão importante quanto se evitar as complicações é estar em um local que tenha recursos e assistido por um médico que saiba trata-las.
Sim, é comum a associação da lipoaspiração a outras cirurgias. A extensão da lipoaspiração determinará qual cirurgia poderá ser associada. É muito freqüente a associação da lipoaspiração à abdominoplastia, pois a lipo retira gordura e a abdominoplastia trata o excesso de pele e flacidez abdominal, o que torna as duas cirurgias complementares em alguns casos.
A lipoaspiração não altera ou atrapalha a gravidez, pois retira apenas gordura. É comum, porém, a confusão entre lipoaspiração e abdominoplastia, a qual retira pele do abdômen e por isso geralmente não é realizada antes das gravidezes programadas.
A questão de engordar ou não depende apenas da paciente e de sua dieta e hábitos. Não é devido à lipoaspiração que se engorda e sim devido ao que se come. Logo, pacientes que controlam o peso não engordarão, outros que não controlam engordarão, tendo feito lipoaspiração ao não.
A drenagem linfática auxilia a reduzir o edema (inchaço) e a evitar o acúmulo de líquidos abaixo da pele, sendo muito importante na recuperação da lipoaspiração.
O ultrassom auxilia a organizar a cicatrização interna depois da lipoaspiração, sendo muito importante para minimizar nodulações e irregularidades pós-operatórias.
A lipoaspiração é uma especialidade da cirurgia plástica e apenas os cirurgiões plásticos tiveram formação para tanto e estão aptos a realiza-la. Todo cirurgião plástico especialista faz parte obrigatoriamente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, devendo o paciente se certificar da especialização do seu médico. Infelizmente hoje há vários médicos não especialistas (não cirurgiões plásticos) fazendo lipoaspirações e com isso aumentando o risco das cirurgias.