Anestesia: Geralmente é indicado bloqueio peridural e sedação ou anestesia geral, a critério do anestesista da equipe.
Tempo de Internação: Geralmente ambulatorial, mas dependendo do paciente, pode haver internação de 24 horas.
Pós-operatório: A paciente deverá ficar afastada de esforços por 30 dias, evitando nos primeiros 14 dias de elevar os braços. Deve-se usar um soutien cirúrgico por aproximadamente um mês. A prática de esportes poderá ser retomada após dois meses. Apesar do resultado imediato e mediato satisfazerem bastante às pacientes, somente entre o 6º e 18º mês é que as mamas atingirão sua forma definitiva.
Toda cirurgia plástica deixa cicatrizes, porém as cicatrizes ficam situadas em áreas não expostas. No caso da mamoplastia, a cicatriz dependerá do tipo de mama e quantidade de tecido a ser retirado. Desta forma, a cicatriz pode ser em “T”. “L”, “I” ou periareolar.
Certas pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao quelóide. Esta tendência, entretanto, poderá ser prevista, até certo ponto, durante a consulta inicial, quando lhe fazemos uma série de perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como características familiares, que muito ajudam quanto ao prognóstico das cicatrizes. Pessoas de pele clara têm menor probabilidade de sofrer desta complicação.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 6º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida conosco e nunca com terceiros que, como você, “também estão apreensivos quanto ao resultado final”.
As mamas podem ter seu volume reduzido através da mamoplastia redutora; além disso sua consistência e forma também são melhoradas com uma intervenção. Assim é que, para os casos de redução de volume e levantamento de sua posição, podemos optar por vários volumes, dentro das possibilidades que a mama original nos permita planejar, sem comprometê-la futuramente. Aqui, como no caso do aumento do volume, deverão ser equilibradas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax da paciente a fim de obtermos maior harmonia estética. Nessa ocasião a flacidez e a forma da mama original são corrigidas; entretanto, “as novas mamas” passam por vários períodos evolutivos:
a) Período imediato: Vai até o 30º dia. Neste período, apesar das mamas apresentarem-se com seu aspecto bem melhorado, sua forma ainda está aquém do resultado planejado, pois, até que se atinja a forma definitiva, surgem “pequenos defeitos” aparentes iniciais (inevitáveis em todos os casos), que tendem a desaparecer com o decorrer do tempo. Lembre-se desta observação: Geralmente nenhuma mama fica “perfeita” no pós-operatório imediato.
b) Período mediato: Vai do 30º dia até o 6º mês. Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. Não são raros neste período uma certa insensibilidade ou hipersensibilidade do mamilo, além de maior ou menor grau de “inchaço ” das mamas; além disso, sua forma está aquém da definitiva. Apesar de certa euforia da maioria das pacientes, já neste período, o resultado ficará melhor ainda, pois isto será a característica do 3º período (tardio).
c) Período tardio: Vai do 6º ao 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade). É neste período que costumamos fotografar os casos operados, afim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância, no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas bem como o volume conseguido. O equilíbrio entre ambos varia de caso para caso.
Apesar do resultado imediato ser muito bom, somente entre o 6o e 12º mês é que as mamas atingirão sua forma definitiva (vide item anterior).
Durante a gravidez a mama aumenta, reduzindo após a lactação. Isto leva à distensão da pele, que poderá não retornar ao normal após a lactação. Caso isso aconteça haverá uma ptose (queda) da mama. A lactação geralmente não fica prejudicada, podendo ser afetada apenas em casos de grandes reduções (gigantomastias).
Em geral não, desde que você obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação dos braços, esforços e demais cuidados nos primeiros dias.
Raramente a cirurgia plástica das mamas sofre complicações sérias. Isto se deve ao fato de se preparar devidamente cada paciente, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia, simultaneamente a outras. O perigo não é maior ou menor que viajar de avião, automóvel, ou atravessar uma via pública.
Anestesia geral ou peridural.
Dependendo de cada tipo de mama, a média é de três horas.
Ambulatorial (Day Hospital) ou internação por 24 horas.
Sim. Curativos modelantes. São trocados periodicamente.
São retirados em torno do sétimo ao décimo quinto dia, sem maiores incômodos.
Geralmente, após 2 dias. Alguns casos poderão determinar cuidados sobre a área operada, sendo então, recomendo evitar o umidecimento sobre essa área por 8 dias.
Você não deve esquecer que, até que se atinja o resultado almejado, as mamas passarão por diversas fases. Se lhe ocorrer a preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado definitivo antes do tempo previsto”, não faça disso motivo de sofrimento: tenha a devida paciência, pois, seu organismo se encarregará espontaneamente de dissipar todos os transtornos imediatos que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma amiga, que não se furtará a observação: “será que isso vai desaparecer mesmo?” . É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser a nós transmitida. Para sua tranqüilidade, daremos os esclarecimentos necessários ou nos empenharemos para que se atinja o resultado almejado.
Geralmente após 60 dias.